Você conhece os heróis... Você conhece os vilões... Você conhece os policiais... Chegou a hora de conhecer Gotham City pelo olhar de seus verdadeiros habitantes: os GOTHAMITAS!!!
Escuridão
completa.
Barulhos
inconcebíveis.
Não
me lembro de como cheguei neste local e, pra dizer a verdade, eu nem sei
realmente onde estou. A única coisa que eu sei é: estou preso.
Preso
num local extremamente apertado!
O
engraçado é que mesmo preso, por mais estranho que isso pareça, eu me sinto
bem. Muito bem, por sinal.
Não
entendo o que se passa ao meu redor.
Barulhos
inconcebíveis e incessantes.
Ouço
algumas vozes falando ao longe. Vozes familiares. Vozes que me confortam.
De
repente, uma voz grossa masculina se sobressai aos vários sons e, aos berros,
solta o seguinte:
“Vamos!
Vamos! Rápido!”
Chacoalhões.
Realmente
eu não tenho a menor noção de onde estou, mas sei que, independente de onde
seja, estou em movimento. Após um tempo, paramos e ouço sons e vozes inéditas pra
mim.
Barulhos
inconcebíveis, incessantes e acelerados.
Sinto
que o local onde estou está se contraindo. Está ficando difícil de me manter
aqui.
Ouço
uma mulher gemendo em intervalos regulares.
Momentos
depois ela começa a gritar.
E
mais. E mais.
Que
lugar é esse? Que barulhos são esses?
Uma
voz masculina, não aquela que eu ouvi anteriormente, mas uma nova, repete sem
parar:
“Continue
assim! Você está indo muito bem! Isso! Vamos!”
Sinto-me
cada vez mais apertado.
E
mais. E mais.
Vejo
uma luz.
Que
lugar é esse? Que barulhos são esses?
A
luz é muito forte e eu não consigo enxergar.
A
única coisa que eu consigo fazer é chorar. Chorar, sem parar.
“Parabéns,
é um lindo menino” – diz a segunda voz masculina.
Ouço
duas pessoas chorando. Aparentemente, de alegria. O dono da primeira voz
masculina e a mulher que estava gritando. As vozes familiares.
Após
alguns momentos de carinhos, beijos e uma reconfortante sensação de alegria,
ouço a mulher dizer:
“Obrigado
Doutor. Muito obrigado!”
Ao
que ele responde:
“Não
precisa me agradecer. Apenas fiz o meu trabalho. Como será o nome do garotão?”
“Bruce”,
ela responde.
“Lindo
nome! Por coincidência este é o nome do meu filho”, diz o Doutor.
Todos
riem.
“Bom,
infelizmente preciso me retirar. Tenho que ir pra casa o mais rápido possível, pois
prometi ao meu pequeno Bruce que o levaria ao cinema hoje”.
“Bom
passeio Dr. Wayne. Divirta-se. Mais uma vez, obrigado por tudo”,
diz o dono da primeira voz masculina.
Sim,
aquele foi o médico que me trouxe a este mundo.
Sim,
as duas pessoas felizes são os meus pais.
Sim, foi assim que eu nasci.
Gostou? Não gostou? Comente abaixo e nos ajude a compor os próximos capítulos.
Sim, foi assim que eu nasci.
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Muito bom!
ResponderExcluirMuito obrigado, nobre desconhecido. Rs.
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