Você conhece os heróis... Você conhece os vilões... Você conhece os policiais... Chegou a hora de conhecer Gotham City pelo olhar de seus verdadeiros habitantes: os GOTHAMITAS!!!
Definitivamente, os bandidos comuns não têm vez em Gotham City. Finalmente percebo que se eu quiser me tornar “alguém” no submundo do crime preciso me aliar a um dos fantasiados. Poderia até me tornar um deles... Quem sabe?!
Chega de roubar lojas de conveniência, padarias, mercearias e coisas do tipo. Do que adianta correr o risco de ir parar na cadeia sendo que nestes lugares onde eu roubo consigo apenas uns trocados de pessoas que, na maioria das vezes, também não tem nem onde cair mortas assim como eu.
Estou cansado dessa vida medíocre que eu levo. Quero ser um dos maiorais! Quero ser temido por todos! Eu também quero ser um vilão!
Coringa, Pingüim, Máscara Negra, Capuz Vermelho, Sr. Frio, Hera Venenosa, Arlequina, Victor Zsasz e tantos outros... Cada um com seu modus operandi... Cada um com sua ferramenta de trabalho... Porém o que estes nomes têm em comum é o fato de já estarem no inconsciente de todos os Gothamitas e causarem calafrios quando são mencionados na TV ou no jornal.
É esse tipo de respeito que eu também quero. Entretanto, você só consegue ser respeitado pelos criminosos de Gotham City se conseguir chamar a atenção do Batman ou de um dos seus moleques. Para isso não basta assaltar mercadinhos e roubar bolsas. Preciso fazer algo grande. Mas o que? O que poderia ser novidade numa cidade tão cheia de malucos como essa?
Roubar um banco já se tornou batido. Assaltar uma joalheria também. Preciso pensar em alguma coisa insana, fora do comum. Só não quero envolver criança na história. Acho que esse é o último resquício de moralidade que me resta. Apesar de causar um impacto maior, elas não têm culpa dos meus problemas e tem uma vida inteira pela frente. Porém, se pararmos pra pensar os outros também não tem culpa de eu ter essa vida miserável. Mas chega de reflexão moral. Bandido com conflito de consciência não consegue nada.
Poderia seqüestrar um padre ou um religioso qualquer e com certeza chamar a atenção do Morcego. Mas é melhor não mexer com eles. Pode dar azar.
Poderia também me transformar numa espécie de Jack O Estripador de Gotham e matar as prostitutas da cidade, mas é capaz de uma delas me esfaquear antes que eu possa fazer qualquer coisa. O último cara que quis bancar o engraçadinho com uma delas ficou sem as bolas. Nunca queira ver uma delas brava, acredite em mim!
Matar bandidos é algo corriqueiro entre os vilões e fazer isso não faria com que eu crescesse no conceito de ninguém, muito pelo contrário. Ganharia o respeito dos cidadãos comuns e teria minha cabeça a prêmio no mundo do crime. Não quero isso. Prefiro que os policiais me cacem, pois se algo der errado eu, no máximo, tomarei uma surra deles e serei preso. Agora, se eu cair nas mãos dos criminosos pode ter certeza que estarei na vala mais rápido do que você possa imaginar.
Parando pra analisar, se formos levar em consideração a concorrência enorme entre os vilões de primeiro e segundo escalão e todo o caos que eles causam a esta cidade, sobram poucas opções para um iniciante. Só agora me dou conta de que seria muito difícil fazer algo maior do que esses caras fazem.
Talvez seja melhor continuar roubando lugares pequenos. De vez em quando posso me arriscar a cometer um roubo um pouco mais lucrativo levando um carro ou uma moto.
Por hora, é melhor esquecer essa história de ser reconhecido no meio criminoso. Não é a hora certa. Ao adentrar no mundo do crime de Gotham City você aumenta exponencialmente a sua chance de ser morto por um motivo banal e não é isso que eu quero neste momento.
Neste momento, eu quero dar um upgrade na minha vida. Porém, acima de tudo, eu também quero continuar vivo.
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